FAINCAST Nº11

JORNALISMO: Quem, o que, onde, como?

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Mandem e-mail para faincast@fainc.com.br

Nossa convidada, diretora de redação do diário do grande ABC, Lola Nicoláz, chegou para a gravação de Faincast , depois de um plantão de 24 horas acordada para que o jornal não faltasse às casas andreenses e quem se atrapalhou foi o Tércio, que não consegui falar o sobrenome dela !!!

tivemos neste faincast:

Uma bela historia de descoberta profissional, chamada “ o peixe embrulhado no jornal”

Também uma nova palavra para o dicionário dos faincasters: calhau! Você gosta de calhau??

Um provérbio moderno, “se o mundo soubesse como é feita a salsicha e o jornal, não consumiria nenhum dos dois!”.

E por hora é só….

Luciana Cruz, Rodrigo Guergolet, Tércio Emo e Thiago Moellas.

Video – Citado por Tércio Emo

Noticias

Apagão

Do Diário do Grande ABC

Trens parados entre estações, caos no trânsito, ônibus que passavam direto pelos pontos e sensação de insegurança compunham o cenário do Grande ABC durante o apagão. O Corpo de Bombeiros da região informou que recebeu diversas chamadas de pessoas presas em elevadores.

O estudante Edmilson Gomes Soares, 18 anos, teve de caminhar por cerca de 15 minutos pelos trilhos do trem, após a composição em que estava parar entre as estações Celso Daniel/Santo André e Mauá. “O trem parou, e o maquinista disse que houve um blecaute e que teríamos que seguir a pé até a estação”, recordou. O caminho foi iluminado pelos celulares.

Nas imediações da Estação Celso Daniel, o trânsito ficou caótico. Como as pessoas não podiam seguir de trem, ligavam para os parentes ou amigos para irem buscá-las. Os carros paravam em fila dupla, provocando congestionamento.

educadora Selma Maria de Medeiros, 43, contou que no momento do blecaute estava na faculdade, em São Caetano. “As pessoas saíram rapidamente, com medo”, lembrou. Ela tentou pegar trem na Estação São Caetano e se deparou com as portas fechadas. Foi para a Avenida Goiás na esperança de pegar um ônibus e ir para casa no bairro Ouro Fino, em Ribeirão Pires. Depois de uma hora, o único ônibus que passou não parou.

Já o comerciante Carlos Alberto Martins, 50, dono de pizzaria no Rudge Ramos, em São Bernardo, estava preocupado com os prejuízos. “Os clientes que iam pagar com cartão foram embora, mas levaram as contas e acredito que voltem para pagar. Mas vou perder meu estoque de sorvete. A geladeira não vai aguentar”, lamentou.

Massacre do Carandiru

Henrique Camargo – Super interessante (http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_397676.shtml)

No dia 2 de outubro de 1992, o pavilhão 9 da Casa de Detenção Carandiru foi o cenário de um dos episódios mais sangrentos da história penitenciária mundial. Quase 13 anos depois, o caso ainda é alvo de controvérsia. De um lado, o chefe da operação diz que agiu no estrito cumprimento do dever. Do outro, grupos de direitos humanos acreditam que houve intenção de exterminar os presos e reclamam que ninguém foi punido. Conheça os detalhes de um dia que já virou livro, filme, série de TV e entrou para a história.

10:00

Enquanto, no pátio, rola uma partida de futebol, 2 detentos (Barba e Coelho) começam a brigar dentro do pavilhão. Logo, os presos se dividem em 2 grupos rivais e a briga se espalha pelos andares.

14:00

A rebelião já está instalada e todos os carcereiros já abandonaram o local. Há fogo do lado de dentro, mas não há reivindicações por parte dos presos. O chefe da Casa de Detenção pede reforços da PM.

15:30

Chamados pelo diretor da Casa de Detenção, cerca de 320 policiais estacionam fora do pavilhão 9. Entre eles, homens de batalhões de elite como Rota, Gate, 30 Choque e Cavalaria, além de alguns bombeiros. O diretor do presídio, Ismael Pedrosa, tenta uma última negociação. Do lado de dentro, a confusão está instaurada.

16:00

Grupos de direitos humanos alegam que os presos decidem pôr fim à rebelião e que muitos entregam as armas. A versão da polícia diz que as armas estavam sendo atiradas pelas janelas contra os policiais.

16:30

A polícia rompe a barricada e entra no pavilhão. O cel. Ubiratan diz que 86 homens participaram da operação. A promotoria diz que eram mais de 300 – a maioria sem os crachás de identificação.

16:45

No térreo, a situação é controlada facilmente. A defesa de Ubiratan alegou que ele foi atingido por uma explosão ao tentar subir para o 10 andar e levado ao hospital, ficando fora da operação.

16:50

No 1º andar, policiais encontram nova barricada, com um preso morto pendurado de cabeça para baixo. 26 homens teriam sido assassinados neste piso, segundo a perícia.

17:00 – Versão da polícia

Centenas de presos preparam uma tocaia. Policiais são recebidos com facadas, estiletes sujos de sangue contaminado, sacos cheios de fezes e urina, e tiros. Atiram para se proteger. Segundo Ubiratan, se houvesse intenção de exterminar os presos, muitos outros teriam morrido. “Só morreu quem entrou em confronto com a polícia”, disse à Super. A perícia concluiu que apenas 26 foram mortos fora da cela.

17:00 – Versão dos presos

Os detentos haviam se rendido e estavam dentro das celas desarmados. “As trajetórias dos projéteis disparados indicavam atirador(es) posicionado(s) na soleira das celas, apontando suas armas para os fundos ou laterais”, diz o laudo do Instituto de Criminalística. A perícia também concluiu que 70% dos tiros foram dirigidos à cabeça e ao tórax, o que reforça a idéia de extermínio. Para escapar com vida, presos se misturaram aos colegas mortos.

17:30

A perícia não encontrou indícios de confronto no 3º e 4º andares, o que reforça a teoria de que o enfrentamento entre polícia e presos se deu principalmente nos pisos inferiores.

18:00

Policiais mandam que os presos tirem a roupa e desçam para o pátio interno. Grupos de direitos humanos alegam que muitos foram executados durante essa operação.

19:00

Presos são escalados para carregar os corpos até o 1º andar, onde são empilhados, modificando o cenário do episódio e dificultando as conclusões da perícia.

Pedro Franco de Campos

Era secretário de Segurança Pública do estado e foi exonerado após o massacre. Não estava no local, mas autorizou a invasão do pavilhão 9, desde que houvesse consenso entre as autoridades presentes sobre a ação.

José Ismael Pedrosa

Era diretor da Casa de Detenção. Após o episódio, foi afastado do cargo. Foi ele quem acionou a PM, depois que a rebelião havia sido deflagrada.

Cel. Ubiratan Guimarães

Era comandante de Policiamento Metropolitano da PM e chefiou a invasão. Foi julgado e condenado, mas aguarda em liberdade seu pedido de recurso. Foi eleito deputado estadual, em 2002.

A rebelião tomou conta de quase todo o pavilhão, mas os pisos mais afetados foram os inferiores. A área representada no infográfico acima é a que aparece colorida no esquema à direita.

• 8 presos mortos. Foi o que a polícia divulgou no dia, véspera de eleição.

• 111 presos mortos (é o número oficial, apesar de ex-detentos insistirem em mais de 200).

• 103 vítimas de disparos.

• 8 vítimas de objetos cortantes.

• 0 policial morto.

• 130 detentos feridos.

• 23 policiais feridos.

• 515 tiros disparados.

• 120 policiais indiciados.

• 86 policiais julgados.

• 1 policial condenado (cel. Ubiratan).

• 632 anos de prisão foi a sentença.

51 comments on “FAINCAST Nº11

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